quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Renascença

Imagem de:
http://serurbano.files.wordpress.com/2010/03/tempo-ciclico.jpg 




Nasce o dia,
as flores nascem,
tudo nasce.

Tudo um dia nasce,
Nasce o dia,
nasce um todo.

Tudo cresce,
O dia amanhece,
o tempo passa,
entardece.

Com o sol,
cai o dia,
Tudo cresce,
envelhece

Todo dia,
Tudo num dia.
Um dia tudo morre.
Morer é amanhecer em outra instancia.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vi um senhor na praça


Longa e branca barba; corpo magro, à excessão da levemente cheia barriga de quem possivelmente toma uma latinha de cerveja no final do dia, para relaxar; longos cabelos cacheados dum senhor que provavelmente cresceu contra a ditadura, ao som de um Led Zeppelin, Pynk Floyd e/ou Geraldo Vandré; Uma calça jeans cinza-claro e camiseta marrom com uma escritura ocidental.

O singelo senhor, de singular face, caminhava com seu pequno York Shire, ia e voltava,ia e voltava, como um senhor qualquer a se exercitar, a caminhar. Ele e seu York (o pequeno York), que o seguia de um lado para o outro. Caminhava. Talvez pensasse em algo (algo que não sei se pensava ou não).

Não parecia muito preocupado com a vida. Talvez tivera aproveitado tão bem a vida que tiveraque os problemas (se é que os tem) não significam mais nada.

Talvez ele tenha aproveitado tão bem a vida, que hoje só o que lhe importa é caminhar(com seu pequeno York Shire ao encalso).

Talvez tenha cantado todas as canções, gritado todos os gritos, chorado todas as tristezas, amado todos os amores.

Talvez tenha ido a todos os lugares que quis e tocado ( ou ao menos tentado) tocar todos os intrumentos que pode.

Talveztnha caminhado toda a highway,se dado conta do que fazia e assim (conciente de tudo) tenha vivido a vida com toda a intensidade que Roger Waters ou Robert Plant tenha permitido.

Talvez tenha sido tão realizado - não financeiramente, dinheiro é apenas um detalhe - , mas tão realizado que a unica imensa felicidade que precisa é caminhar na praça, ele, o velho senhor de longa e branca barba, e seu pequeno York Shire. E no final do dia, mais um gole de cerveja tomar. Irá brindar a longa vida que tivera, à sua prazerosa caminhada, e ao seu pequeno York, que tão alegremente o acompanha.

sábado, 21 de agosto de 2010

Para sua sorte, vote em D. Quixote

Sorte...
Que o Brasil(eiro) tenha muita mesmo, afinal, a grande maioria realmente só parece querer contar com ela.
Não fazem por onde. Não se importam com nada. Reclamam o dinheiro roubado (mas pouco importa quem o roubou). Reclamam pela saúde negligenciada, negada, inexistente para muitos.
Na escola, onde a educação não é lá grandes coisas, não se importam em procurar aprender qualquer coisa que possa ter alguma importância para sua vida.
 Dizem faltar investimento, realmente falta, não só destes políticos sem ética ou moral, mas falta também algo que acho que pode ser chamado de auto-investimento. Falta as pessoas diminuirem um pouco suas reclamações, a falácia e começar a agir um pouco. Não só agir para consigo mesmo, mas agir diretamente na tentativa de mudar isto que tanto nos incomoda.

Fernando Anitelli (o teatro mágico) disse um dia:
Não acomodar com o que incomoda.

Eleições no Brasil (para muitos) é como uma loteria (não me surpreenderia se fosse convidado para apostar nalgum bolão presidencial), onde as pessoas, ou pelo menos boa parte delas, não querem realmente fazer parte do sorteio, mas sim apostar e esperar que o número  (aleatoriamente) escolhido seja cegamente retirado da caixinha mágica do destino.

“Pare Dom Quixote, conte com a sorte”

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O garoto quixote e a menina dos olhos de estrela.


Alonso Quijano não conseguia dormir, tivera o que talvez fosse um dos melhores dias de sua vida. Deitado na cama, com um bobo sorriso, lembra-se claramente do momento em que viu pela primeira vez os olhos verdes (ou seriam azuis?) de Dulcinéia.

“Ah, doce Dulcineia”. Suave voz a cantar uma bela canção, que falava sobre uma linda bailarina e um singular soldadinho de chumbo. “Ah, Dulcinéia”, suspirava Quijano constantemente, ao se lembrar de cada curva daquele belo rosto de boneca de pano, que ele mapeara usando as mãos, marcando na memória cada traço de tão jovial face. “Ah, doce Dulcinéia”.

Quijano, encantado com singular dama, chamou-a para dançar. Os dois, formando uma linda ciranda de sorrisos e batimentos cardíacos, apenas conseguiam se olhar, sem nada falar, só olhar (olhos nos olhos). Era como se tudo o que pudesse ser dito não chegasse nem perto do que era transmitido (olhos nos olhos). Como se não houvesse mais um mundo ao redor, apenas os dois, a linda contralto e o maravilhado tenor, num carrossel. A se olhar. A girar. A se beijar. Olhos nos olhos. A se apaixonar. 
Encontrei a IMG aqui: http://www.marciomelo.com/1999/1999.htm

terça-feira, 27 de julho de 2010





Luiz acabara de escovar os dentes, bebeu um copo d’água para tirar o gosto de creme dental da boca, e sentou-se cama. Depois de tudo o que havia passado naquele dia, não poderia simplesmente deitar e dormir; jamais conseguiria realizar tão difícil tarefa. Sua cabeça estava a mil com todos aqueles pensamentos.


Após 2 segundos de intensa repressão, quis ir para rua, sentar-se-ia, como sempre, no chão da esquina. Ali, olhou para o quase limpo céu, estrelado, luado.

Algo não saia de sua cabeça: lera recentemente, no livro “O Lobo da Estepe”, de Hermann Hesse, algo sobre o suicídio; o quanto poderia ser um ato divino, cheio de autoconhecimento e até amor próprio e o quanto poderia ser cheio de covardia, abandono e egoísmo.

Decerto este ato poderia ser muito contrastante. Ele não concordava com as pessoas que se suicidavam, por mais que elas soubessem e quisessem. A vida era vista por ele como um caminho, onde o abandono do mesmo significaria fraqueza; ele não se via como uma pessoa fraca, porém, poucas vezes na vida sentiu real vontade de viver. Nunca conseguira responder sua pergunta mais angustiante, dentre as tantas outras que vivia se fazendo em momentos como este: “What the hell am I doing here?”

Observou a lua e viu que ainda estava cheia, assim como dias antes, quando voltava completamente realizado, enamorado, feliz para a casa, com a lua a lhe guiar. Ele via na lua uma constante contradição de sentimentos. Via nela tamanha tristeza e ao mesmo tempo alegria imensa, um confronto intenso, cheio de prazeres e dores.

Percebia a solidão que a Lua podia sentir, prostrada lá em cima. Enquanto girava lentamente ao redor de um planeta, onde os habitantes, que tanto diziam amá-la, não tinham sequer amor próprio. A Lua observava as estrelas, distantes, conversarem entre si, e, nesta interminável festa, brindarem o prazer de ter luz própria, coisa que ela, a Lua, jamais poderia ter. Porém, estava sempre a sorrir para todos. E Luiz não entendia o porquê desta inabalável alegria. Talvez fossem os enamorados, que possivelmente ela observava, escondida, pela varanda dalgum bar; talvez fossem as nuvens, que insistiam em tentar compartilhar o espaço com ela no céu; ou, talvez, fosse o Sol, que sempre dividia sua graça com ela, emprestando um pouco de sua energia para que ela se aquecesse e iluminasse nas noites frias.

Decerto o Sol devia ser um grande amigo (seriam eles apenas amigos?). Graças a ele a Lua podia brilhar e encantar pessoas como o Luiz, que em noites frias sentava-se no chão da esquina a se lembrar de bons e maus momentos de sua vida, a pensar coisas boas e coisas ruins; ele, que tanto amava a vida e aplaudia tudo que era criado pela mão da natureza, esta inspiradora artista, que, com sua agulha mágica, borda toda a essência do que nela É.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O sonho - Parte II

Caros leitores, (Não consigo gostar desta abordagem nem fudendo!! ¬¬')
Esta é a segunda parte da estória (ou história?) "O sonho".  Se você não leu a primeira, sugiro que leia antes desta, para a que haja a devida compreensão da mensagem que eu (acho) tento passar aqui.


Deixem seus comentários dizendo suas opiniões, critiquem por favor, caso hajam duvidas, perguntem, obviamente espero que voltem posteriormente, pois pretendo responder a todos comentários.


Mais uma vez, agradeço sua visita. Espero que goste. 

Ass: D. Quixote de La Mancha.

ôÕ

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Parte II



Acordou assustado.  – Que sonho estranho fora aquele? – pensou. Lembrava-se de cada detalhe, cada estrela que viu passar. Aquela luz, aquele “ser”. Parecia ter sido tão real (e não foi?). Com as costas doendo e sem entender nada, entrou e foi para o quarto dormir em sua cama.

Levou algum tempo para conseguir dormir. Ficou pensando no sonho que tivera há pouco. Diante de tudo aquilo se sentia tão pequeno. Por que razão ele estava ali afinal? Que merda de motivo ele tinha para existir. E aquela entidade que ele sentiu no final? Parecia que o observava também, mas como? Ele era tão pequeno. Seria impossível que ele fosse visto. Era como se ele tentasse enxergar dentro de si a estrutura dum átomo, a olho nu.

- Merda! Por que eu estou dando tanta importância para este sonho? Era só um sonho. Não era real. Tudo aquilo não passou de uma ilusão. – Algumas horas de insônia generalizada, e enfim dormiu.

Abriu os olhos e se viu novamente fora de seu corpo. “Droga! Não quero fazer esta viagem novamente”. Tentou com todas as suas forças voltar para dentro de si. Por mais que tentasse, ele não conseguia voltar. Tentou derrubar as coisas do seu quarto, fazer algum barulho para que acordasse, mas nada adiantava.

De repente se sentiu atraído para o seu corpo. Não poderia perder esta oportunidade, então simplesmente se deixou levar. Dentro de si, sentiu que ainda não havia voltado. De alguma forma ele sentia que era ele ainda, mas era como se tivesse percepção de cada músculo, cada órgão: estomago, coração, cérebro, fígado, glândulas salivares, vesícula biliar, todos os ossos, cada pêlo.

Era tudo tão complexo e ao mesmo tempo tão simples. Durante toda a vida acadêmica, foi um péssimo aluno de biologia, nunca entendera porra nenhuma da matéria, mas de uma coisa ele sabia: tudo aquilo o mantinha vivo, era parte dele mesmo.

Parecia que estava encolhendo, pois enxergava tudo tão claramente, mas ao mesmo tempo sabia que ainda estava do mesmo tamanho. Ele apenas estava sentindo seu ser.

Via suas veias e artérias, Via seu sangue passar de um lado para o outro. Via as substancias que o sangue levava. Via suas células, cada uma delas.

Ele sempre teve repúdio a filmes de terror ou suspense, ou qualquer coisa que mostrava um corpo aberto. Todo aquele sangue, aqueles órgãos sendo tirados e postos como se fossem apenas peças de uma máquina (e não eram??). Mas ali tudo aquilo parecia tão simples e ao mesmo tempo tão complexo. Para ele era lindo.

Teve curiosidade de saber o que mais poderia encontrar. Concentrou-se em suas células. Aqueles pedaços de vida que o compunham. Como poderiam estes conjuntos de substancias tão complexas se unir e dar vida a um ser? Até mesmo as bactérias que só têm uma célula são vivas, são alguém.

Lá dentro destas células ele via o núcleo, e dentro dele seu DNA. Certamente era aquilo que fazia dele quem ele é. Era tão complexo. Todas aquelas substancias estranhas que pareciam estar ali por estar, e ao mesmo tempo era tudo tão organizado como se elas quisessem e soubessem o que faziam ali.

Ele sabia que o que formava todas aquelas substancias eram os átomos, aquelas partículas minúsculas que perto das suas células não eram nada. Porém também eram tudo, formavam tudo ao seu redor, e se um átomo for removido do lugar errado, talvez todo seu sistema parasse de funcionar. Talvez ele morresse e tudo aquilo que então ele achava espetacular sumiria.

Agora ele conseguia perceber cada átomo e, dentro dos mesmos, cada elétron, cada próton e até os nêutrons. Lembrou-se do sonho, quando estava vendo toda a galáxia, e de como aquilo parecia um átomo. De fato eram tão parecidos, aquelas partículas minúsculas flutuando ao redor do núcleo numa dança tão belamente colorida.

E se houvesse algo mais ali por dentro? E se, como na galáxia, aquilo não fosse tudo? E se cada partícula daquela for um universo cheio de vida e energia? Se houvesse algo zilhões de vezes menor do que este “algo”? E se tivesse vida também? Assim como ele sonhou ter saído de seu corpo e viu todo aquele show de luzes e energia ao seu redor, este “algo” poderia sair e olhar para ele, e devido a toda a sua grandeza não conseguiria definir o que é. Talvez este “algo” dissesse que estava diante do anjo que acabara de ler nalgum livro, ou – vai saber – talvez até mesmo pensasse estar diante de Deus.

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Escutou então o alarme do celular tocar.
Era hora de levantar.
Tinha que ir trabalhar,
Mas vontade nenhuma tinha.

Se parasse para pensar,
Nada faria sentido.
Se parasse de pensar,
Vivo e feliz se iludiria.
Se nunca pensasse,
Jamais existiria.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O sonho - Parte I

Caros leitores, (credo, isso ta parecendo uma revista... ¬¬') rsrsrs
Há muito vinha pensando em escrever este texto (que foi escrito baseado na leitura de um trecho dum texto de Blase Pascal). E de fato o fiz. Mas devido ao tamanho do mesmo, achei melhor dividi-lo em duas partes. Ou melhor, ele já está naturalmente dividido, eu apenas vou postar respeitando esta divisão.

XD

Espero realmente que gostem...

ass: D. Quixote

ôÕ
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Parte I


Deitado no chão da varanda, ele estava catatónico. Não conseguia pensar em nada direito. Adorou o livro que acabara de ler. Livro este que dizia algo sobre uma garotinha com uma doença mortal, um anjo e um espelho.

Ele havia terminado há pouco e, surpreso, só conseguiu adormecer. Sua cabeça estava a mil. Eram tantos pensamentos que era como se não pensasse em nada.

Começou então a sonhar. No sonho ele saia de seu corpo (seria mesmo um sonho? Parecia tão real). De repente sentiu-se livre, como se pudesse ir a qualquer lugar (Qualquer lugar?). Logo se deu conta de que flutuava, então pensou: “vou onde homem algum foi... Vou além do universo, onde eu possa encontrar os anjos ditos nos livros. Quem sabe até eu possa me encontrar com Deus...”

Antes de sair olhou para si. Como dormia calmo e sereno. Estava seguro ali. Deitado na varanda de casa. Nada podia acontecer a ele. Ali era o seu lugar, tudo o pertencia, a tudo ele pertencia. De alguma forma ele era muito especial ali.

Subia rapidamente em direção ao céu. Algumas vezes olhava para baixo na tentativa de se enxergar, mas já não conseguia mais. Certo momento se deu conta de que podia ver toda a sua cidade. Percebeu então o quanto ele podia ser pequeno. Ali ele era apenas mais um cidadão entre milhares. Sua opinião não era tão significante sozinha, poderia ate dizer que ele não tinha voz. Era apenas um nome dentre tantos outros. Eram tantas histórias alheias em um mesmo lugar. Por que a dele haveria de ter alguma importância? Quis então continuar a subir, ir além. Quem sabe assim descobrisse o quanto valia sua vida perto do infinito.

Notou que quanto mais subia, mais rápido passava a ir. Via agora todo o pais, segundos depois os países vizinhos, o continente inteiro. Quanto mais se distanciava, mais percebia o quanto era pequeno próximo ao tamanho daquele planeta, que agora ele conseguia enxergar por inteiro. Do lado de fora percebia que a vida dele não tinha sentido algum. Provavelmente se ele desaparecesse neste exato momento, nada de realmente importante mudaria num contexto geral. Seus amigos sentiriam sua falta, sua família também, mas o mundo não. O planeta continuaria ali, flutuando ao redor do sol que – por causa da distancia já atingida – ele via como uma pequena bola, do tamanho de uma bola de futebol furada cujo ar saia aos poucos, tornando-a cada vez menor. 

Os demais planetas passavam rapidamente por ele como se fossem bolas de baseball, lançadas uma a uma, sem tempo para o rebatedor descansar. As luzes das estrelas eram pequenas linhas que surgiam e desapareciam à medida que ficavam para trás.

Ao sair da Via Láctea parou um pouco para observar. Todo aquele sistema complexo de estrelas, gases e planetas, o fazia se lembrar das aulas de química: os átomos, as menores partículas da matéria, esferas minúsculas e indivisíveis. Aquela galáxia o lembrava um átomo, porém ele sabia que não era tão indivisível assim, pois há alguns minutos atrás estava sentado na varanda, lendo um livro, num planeta que sequer conseguia enxergar daquela distancia. Certamente o planeta que ele vivia não parecia assim tão importante mais, era apenas o seu lar, mas o que isso deveria significar diante de tanta grandeza? Vida? Que importância tinha a vida perto daquele show de luzes? Ele tinha a resposta, e não era nada positiva.

Quanto mais ia além, mais notava a complexidade das coisas e mais confuso ficava. Todas aquelas galáxias passando uma por uma, às vezes duas de uma só vez. Como átomos que se agrupam, formando alguma espécie de molécula sem sentido. O que poderia haver no final disso tudo? Se o universo é mesmo tão infinito assim, como dizem os astrônomos, ele voaria infinitamente, talvez até se perdesse no caminho. Existiria mesmo um final?

Quis então pagar para ver. Já tinha decidido que não voltaria. Se houvesse algo ele descobriria. Mesmo que não entenda, ele continuará indo infinitamente. Não iria desistir agora que estava ali.

Fechou os olhos e foi o mais rápido que pôde, sentia que ia mais rápido que a luz, mais rápido do que poderia entender se abrisse os olhos. Parou de olhar o caminho e foi. Segundos depois (ou seriam horas, o tempo já não tinha valor algum) sentiu uma energia passar por seu corpo, era uma sensação tão viva. Abriu os olhos e notou que tudo ao seu redor emitia luzes de diversas cores diferentes. Olhou para trás e não conseguia mais distinguir o que era galáxia, parecia que tudo havia se juntado em uma coisa só. Uma coisa tão grande e viva que ele não sabia dizer o que podia ser. Dentro de sua inferioridade não conseguia enxergar tudo, apenas as coisas separadas, mas sentia dentro de si que por menor que fosse ele fazia parte daquilo.



segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pela longa estrada da vida...

São tantos caminhos, tantas decisões a tomar, tantas coisas importantes que parece que nada mais tem a menor importância...
Decidimos... Desistimos... Corremos... E quando assustamos, vemos que não fizemos absolutamente nada.
A vida parece girar constantemente. A vida parece transcorrer indefinidamente ao nosso redor. Mas a verdade (se é que isso existe) é que nada muda.
As pessoas que amamos e achamos que sumiram ainda estão lá, nós apenas nos esquecemos delas. Nossos sonhos, há muito abandonados, não sumiram de nossa mente. Apenas passamos ignorá-los com mais teatralidade. Nossa máscara de pessoa realizada já é utilizada como um utensílio básico para o dia-a-dia. Somos um bando de mentirosos, hipócritas e tolos.
Claro que também é uma grande tolice arriscar perder tudo o que se tem (mesmo não tendo porra nenhuma) para tentar realizar um sonho aparentemente impossível.
Só me pergunto o que fazer... Sinceramente não faço idéia.

Sabe quando vemos uma bifurcação para o futuro. Caminhos diferentes, dispostos à nossa frente para serem trilhados cada um de uma maneira diferente, única. Ambos parecem levar à felicidade, porém somente um pode ser escolhido...

Decisões........
Decisões.............
E mais decisões.............
Oh céus... Oh vidaa......................

sábado, 26 de junho de 2010

Be Yourself

Existem tantas coisas difíceis de fazer.

Chorar, viver, amar, SER...

A verdade é que perdemos tanto tempo de nossa vida procurando algo sem sequer saber o que é, que acabamos nos perdendo nesta busca.

Mentimos constantemente para nós mesmos. Mascaramos-nos para um baile à fantasia, pois sabemos que todos estarão lá tão travestidos quanto. Não estamos sós, não somos os únicos a se disfarçar com um punhado de mentiras. Não vivemos – isto é uma dádiva que ninguém pode ter.  O que fazemos é ignorar todos os nossos medos, anseios, amores.

Mesmo querendo realizar algo, não podemos fazê-lo, afinal não seria legal.

“O que os outros pensariam de mim se eu o fizesse?”

Esquecemo-nos de nós.

Deixamos a pessoa que amamos partir.

Disfarçamos nossas lágrimas com sorrisos hipócritas.


Eu me pergunto se não seria hipocrisia maior eu estar dizendo isto tudo.


O fato é: por mais que eu pense em minha vida, no quanto estou infeliz no momento, ou ate mesmo no quanto estou feliz – sim, por incrível que pareça eu tenho meus surtos de felicidade (e gosto tanto quando acontecem) – ou em seguir meus verdadeiros sonhos, sonhos simples, ilusões que eu possuo sobre como poderia ser meu futuro se eu fizesse o que realmente quero fazer, sei que não é tão simples. Não posso abandonar tudo. Já vivi uma vida tão amarga que tudo o que eu quero é que meus filhos não sofram o mesmo. 


O que eu quero dizer com isto tudo é: Viva. Apenas isso. Não pense que ser feliz é ter um carro legal. Não pense que ser feliz é ter dinheiro. Não pense que ser feliz é pegar todas as menininhas gostosinhas que você encontrar pela frente. Com certeza ajuda momentaneamente, mas não podemos nos esquecer que o que nos faz humanos e não robôs é o fato de termos sentimentos, de sermos capazes de amar alguém mais do que a nós mesmos.

Não jogue esta capacidade que nos torna tão divinos no lixo. Não se transforme em uma máquina feita para manipular os outros ou ser manipulada.

Chore, ame, viva, seja...


“Even when you've paid enough 
Been put upon or been held up
Every single memory of the good or bad
Faces of Luck
Don't lose any sleep tonight
I'm sure everything will end up alright
You may win or lose
But be yourself is all that you can do…”
 (Audioslave – Be Yourself)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Um vazio e um violão...

Sento-me sozinho no meio do nada para poder pensar. Isolo-me completamente deste mundo. Desta vida, que insiste em me cercar. De tudo. De todos.


Ao pensar, só, no meio do nada, sento-me. Penso sobre tudo. Sobre o divino. Sobre o eterno. Penso sobre tudo o que vem acontecendo em minha vida. Penso sobre meus amigos e sobre a falta que eles fazem; penso sobre minhas escolhas e o quanto parecem constantemente equivocadas; penso sobre o futuro pelo qual decidi lutar e sobre o quanto o odeio;

Sem nada ou ninguém por perto penso sobre meus amores, tanto os mais recentes quanto os que há tempos foram enterrados nas implacáveis areias do esquecimento.

No meio do nada, acompanhado pela solidão – esta doce dama que vem vestida de cetim para prostrar-se ao meu lado, que beija meus lábios sedentos por qualquer coisa que seja próxima de amor ou carinho –, penso no potencial que eu tenho para amar. Observando o esplêndido vazio que há no céu, Penso no potencial que eu tenho para não ser amado.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Insônia

No silêncio da noite a escuridão dos meus pensamentos faz ressoar em meu peito um sentimento gélido. Uma tristeza que parece ser sem fim.

Eu sei que tenho muitos amigos. E acredito que em muitos deles posso confiar, mas isto não impede que, quando eu encoste minha cabeça num travesseiro esta sensação tome conta de mim.

Meu coração, cansado de bater,  quase para.

Meus olhos, escondidos, brigam com minhas pálpebras relutantes em se fechar.

Meu cérebro não me deixa dormir.

E assim, sempre assim (ou pior), provo essa sensação homicida, chamada solidão.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Filosofemos:

Where am I?
Who am I?
Why am I?
Am I?
I?


A vida é assim, existir num mundo que flutua a esmo pelo universo, dando voltas em um pequeno astro, denominado Sol.
Nos enganarmos com o fato de, talvez, sermos os mais sábios dentro de "nossa propriedade".
Sofrer, cruelmente, o castigo de não sabermos absolutamente nada.

"Viva à ironia que há em ser irônico"
¬¬'

sábado, 22 de maio de 2010

Poema antigo (se não me engano, de 2008), mas ultimamente tem retratado bastante do que eu sinto:



Saudade, às vezes bate.
E dói. Dói muito. Dói tudo.
Saudade muda a gente.
Transforma tudo.
Transforma músculos em bombas...
Estou sentindo
Que meu peito vai explodir
A qualquer instante.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O mensageiro das almas dos que virão ao mundo

“Como era diferente”. Pensava ele, lá de cima. “Eu era tão feliz”.

Realmente era. Não haviam compromissos, não haviam obrigações e as que haviam ele simplesmente ignorava. É verdade que ele também não tinha dinheiro algum, mas com isto ele não se importava.
Ele tinha amigos, grandes amigos. Ainda se lembra claramente, como se fosse ontem (e não foi?): eles estavam todos sentados em roda no pátio da escola, era o ultimo dia de aula, mas não o ultimo como amigos, eles jamais deixariam de ser amigos. Trocavam abraços, trocavam gargalhadas estridentes. Ele tocava violão, tocava musicas que o lembrava o quanto se sentia feliz em ter aquelas pessoas ao seu lado. Parecia que só haviam eles por lá.

As outras pessoas jamais conseguiram entender de onde vinha tanta união, tanta felicidade.

Ele e seus amigos faziam juramentos, jamais iriam se separar, não poderiam deixar o tempo afastá-los. Suas amizades seriam eternas.

Após anos, sentado na pedra mais alta da solidão, ele se pergunta: “O que é a eternidade?”

♪♫♪♪
“Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba..."
♪♫♪♪

domingo, 9 de maio de 2010

Lembranças de um tempo em que ele não mais era.






E o velho acordou.
Foi um sonho tão estranho. Ele não se lembra mais. "Quem sou eu?" "Quem eu era?"

Quando jovem se fazia perguntas parecidas: "Quem eu serei?" "Quando eu serei?" Ele tinha tanta vontade de avançar no tempo, para poder ver quem vai ser, para poder saber o que pode dar errado, mas sempre que ele pensava em desistir de tudo isso, ele desistia da idéia.

Hoje ele se pergunta se foi certo o que fez. Acorda todos os dias de manha pensando se ele poderia voltar e alterar todo o seu passado.

E se por (dês)ventura ele conseguisse? E se ele mudasse todas as coisas que ele não queria ter feito? E se ele deixasse de ser quem hoje ele é? Será que ele ainda poderia mudar? E se mudar, quem ele será?

Ele pensa bem. Ou talvez nem tanto. Talvez ele pense demais. Talvez já não pense mais.

 Vai levando a vida assim, sem pressa, sem rumo, sem medo, sem ninguém, sem nada.

Ele pega seu violão, toca  musicas que nem ele mais sabe se conhece. Toca notas que já não fazem o menor sentido para ele. E dorme, como quem dorme depois de um dia cheio de saudade e tristeza. Sonha com imagens que já não mais fazem sentido algum. Talvez elas sejam lembranças de um passado que não mais o pertence. Que não foi dele. Que dele não é... Porque ele não é.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Paisagens da varanda

Da varanda de minha casa, posso ver a rua. Vejo também muitas outras coisas: Vejo o céu; com ele, as estrelas, a lua cheia; vejo também as casas vizinhas; vejo os automóveis passarem na rua. Da varanda da minha casa, vejo muitas coisas, mas tudo é superficial.

Das coisas que eu vejo poucas me chamam a atenção, pouquíssimas me fazem pensar, nenhuma me deixa feliz. De tudo o que eu vejo o que mais me chama a atenção são as pessoas que passam. Como elas andam para lá e para cá, totalmente despreocupadas, ou melhor, acredito que elas tenham suas preocupações, mas nada disso importa.

Será que tudo isso realmente existe? Não que pareça não existir, mas algumas vezes eu me sinto como se tudo isto não passasse de ilusão.

As pessoas que passam não parecem se dar conta de que existem, elas talvez saibam que estão vivas, mas não que existem.

Toda a rotina humana pode ser resumida pela sintaxe:
{ Nascer -> Crescer -> Estudar (ou não) -> Trabalhar (ou não) -> Ter Filhos (ou não) “{ nascer ... }” -> Morrer }

Mas onde está a vida? Onde está a felicidade? Não está!!

Desde o nascimento somos metralhados com algoritmos repetitivos que tentam nos ditar como deve ser nossa vida. São regras de conduta, não lavagens cerebrais, pois no começo não há nada em nossa cabeça para mudar, ela está fresquinha para que se possa formar um “novo cidadão”. Tudo nos é ensinado como se fosse a nossa realidade absoluta: religião, política, esportes, literatura, nem mesmo a vida é escolha nossa (esta escolha é dada a outros indivíduos). Mas tudo isto já estava aí quando eu cheguei, não pertence a mim, então por que eu deveria aceita-los? Não deveria.

Mas as pessoas que passam na rua não parecem se preocupar com isto. Elas vivem suas vidinhas (se é que vivem) sem pensar, sem parar, sem nem parar pra pensar. Elas parecem estar sempre conformadas com tudo, Aceitam, sem questionamentos, ordens de pessoas que elas sequer conhecem, e quando questionam nada fazem para mudar. Mas também, o que pode ser feito?

Dizem ser compreensivas,  “modernas”, mas ao menor sinal de diferença, desprezam o próximo. Excluem-no por ter um gosto diferente, por não se vestir igual à todos, por não pensar como eles...


Este mundo não entra em minha cabeça. Eu, talvez, seja um estranho mesmo. Um cavaleiro andante contemporâneo, com estes pensamentos utópicos, sem nexo. Talvez eu seja mesmo um lobo da estepe.
Mas sigamos em frente, combatendo os dragões da estrada. E cantando:

♪♫♪♫♪
(...) 
I’m a creep
I’m a weirdo
What the hell am I doing here?
I don’t belong here
(...)


~~> Radiohead - creep
♪♫♪♫♪

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A verdade (?)

É incrível como as coisas podem acontecer...

Imagine que você tem um pensamento. Este pensamento toma conta da sua cabeça há anos, muitos anos, é uma realidade absoluta para você.

Nada no mundo pode te fazer mudar de idéia. É inerente à vontade. Não existe controle sobre esta idéia. Faz parte da sua vida, seu cotidiano, do seu “ser”.


Certo dia um alguém (você não sabe exatamente quem), com algumas palavras, te faz pensar em mudar...


O mundo desaba. Tudo pode mudar, ou não, a mudança pode realmente não ser o melhor. Mas não é isto que importa mais para você. O que importa agora são outras perguntas:

Como ela conseguiu? Por que ela conseguiu? Quem é ela?

Meu Deus (o que é isto?), é tão estranho, eu sei que o pensamento ainda vai continuar aqui, acho que não tem mais como mudar. Ele nasceu comigo, talvez eu morra com ele, mas alguém, por um instante me fez pensar em como poderia ser se ele não existisse, ou se ele deixasse de existir.

É como se uma tonelada de preocupações saísse da minha cabeça. O pensamento ainda está lá, é verdade, mas parece ter algo mais puro tomando conta. Algo mais gracioso.


Alguns filósofos, não acreditam que exista a verdade absoluta. Outros pensam o contrario. Eu não sei mais em que meio eu posso estar, talvez em cima do muro, talvez nalguma outra casa vizinha, ou numa completamente distante.

Não sei... Já não sei de mais nada...


Só me resta finalizar o texto, estabelecer o ponto final...

Obrigado a você que um dia pegou meu violão emprestado, só para puxar assunto. (menininha cara de pau)

sábado, 24 de abril de 2010

Sad Loneliness



A lua hoje está tão bonita...

Estranho dizer isto, sendo que ainda estamos na lua crescente, só damos valor à ela quando ela se apresenta por completo (não seria pela metade?).

Mas hoje. Hoje ela está tão diferente (ou será que eu é que mudei?).
Ela parece tão triste hoje, triste porque está solitária. Ninguem a quer. As estrelas estão mais distantes, as pessoas não olham para ela. Somente umas finas camadas de nuvens fazem companhia para a lua.
Elas parecem tentar consolar a tristeza sua tristeza.
"Por que estais tão triste, minha celestial companheira? Não chores. Semana que vem tu seras iluminada por completo novamente, e durante toda a semana sera amada por todos".
Mas a lua nada responde. Tanto faz também, a nuvem sabe o por que de toda esta depressão:

A lua durante 7 dias é iluminada, cheia de graça, e adorada. Ela reflete a luz do Sol, iluminando a noite, expulsando as trevas. As estrelas parecem estar mais proximas, harmonizando com a Lua. As pessoas e seres se emocionam olhando para ela, se enamoram sob esta companhia divina. Mas ao fim deste periodo o Sol se afasta, ela vai se apagando lentamente, cruelmente, até se esvair por completo. As estrelas nao se importam mais com ela, os enamorados saem das praças, ela não mais é percebida. Agora a solidão é total.
É neste momento que ela começa a refletir sobre si, sobre este "amor" que os demais dizem ter por ela. Lá de cima ele percebe que as pessoas olham para o ceu, mas não conseguem ve-la. As pessoas olham para o ceu e não sentem sua falta.
Mas aos poucos ela volta a aparecer, ela cresce novamente, entretanto, ela não se sente feliz com isto. Ela simplesmente não consegue se sentir feliz, nem com as pessoas voltando a encherga-la, nem com as estrelas se reaproximando.
O Sol novamente empresta sua luz para lua, ela está cheia. A luz solar reflete em seu rosto uma felicidade que nao pertence a ela. É de outro corpo celeste.

A Lua está triste, solitaria, e assim estará eternamente. Até que um dia - se por acaso este dia chegar - o Sol se apagará, e assim pelo menos ela não precisará colocar mais esta mascara de felicidade mensal, que tanto a faz sofrer.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Infinita Highway



Enfim eu pego a auto-estrada...

Não sei que destino me aguarda (ou será que eu é que o espero?). Quantos destinos eu posso ter ao  trilhar este caminho? 1? 2? 33? 10000? 10001 destinos!?!
Eu caminho (ou estaria correndo?) desconfiado, não sei o que fazer. Estou tão confuso. Tão Impaciente. Quero logo descobrir o que me aguarda no fim...

♪♫♪ "E o fim é belo e incerto, depende de como você vê..." ♪♫♪

Vejo diferentes céus (ou será que é sempre o mesmo?). Escalo montanhas. Pulo de precipicios, na esperança de alcançar meu destino mais rapidamente, mas só o que vejo é mais estrada.
Ela é esburacada, cheia de curvas e bifurcações. Tento tomar cuidado nas minhas escolhas, mas no fundo sei que nao adianta nada, pois eu nao sei onde essa escolhe me levará. Também não posso voltar e tentar outro caminho, por mais que eu tente, isto parece extremamente impossivel. Por isso sempre sigo em frente (Às vezes me pergunto se é porque eu quero, ou porque nao tenho outra escolha).
A estrada é tão longa, parece infinita. É infinita (enquanto dura). Tortuosa, tremula, incerta. A unica certeza que tenho é que algo me aguarda no final.
Há algo no fim...
Há algo no...
Fim...

Eu olho para traz e vejo claramente minhas escolhas, as boas e as ruins, e as que nao fizeram a menor diferença. Tenho a sensassão de que tudo o que eu fiz foi a coisa certa e acho que eu tenho razão. Fui eu mesmo, e estou feliz...

♪♫♪ "Se eu fosse um cara diferente, sabe lá como eu seria...." ♪♫♪

Acho que já vejo o fim proximo. Ou talvez seja apenas mais uma curva fechada. Não importa. Continuarei caminhando, cheio de duvidas,  dores, pesares, mas...
Continuarei..
Continuarei..
Continuarei...
Continuarei.......
Continuarei....................




...



Citações:
O anjo mais velho (1ª citação) - Fernando Anitelli (O Teatro Mágico)
Infinita Highway (inspiração) e Concreto e asfalto(2ª citação) - Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O amor é importante porra...



Às vezes uma imagem diz mais que mil palavras...



Referencias:
Encontrei esta img no orkut de uma amiga minha(Bianca)...


Visitem o blog dela ~~> Lembranças
XD

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Insonia...

À noite, a solidão bate mil estacas em meu peito. É cruel, é sorrateira, sabe a hora certa de chegar.

À noite, bem antes de dormir, quando vem a insônia, é aí que a solidão ataca.

Ela me faz pensar no quanto minha vida não faz sentido. Ela me faz ver o quanto sou deprimente. Ela joga em minha cara todos os meus erros, principalmente os que eu considerava serem acertos.

A solidão, no escuro do meu quarto, me mostra o quanto eu tenho medo da sociedade, o quanto eu temo me aproximar de alguém, e o quanto eu perco o evitando.

No frio da noite, ela me mostra o quanto temo o amor, o quanto eu tenho medo de aceita-lo. E quando o aceito, o quanto temo revelar meus sentimentos à pessoa amada.

À noite, esta entorpecedora sensação me revela o quanto são medíocres minhas tentativas de me esconder atrás de meus amigos, ou então tansformar em amizade um amor puro, um amor que por mais simples que seja, é de coração. Simples de coração.


Não sei realmente se meu maior medo é de estar só, ou se é de não estar só.

Talvez sejam os dois...

Por que não posso simplesmente ignorar o que não me interessa? ou o que me incomoda?

Por que não consigo ser como todo mundo?

Por que tenho que ser assim?

Vou dormir, e mais uma vez terei esta companhia triste e fria ao meu lado...


Boa noite, minha amiga.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Conversa de botas batidas

Quanta solidão...

Que melancolia é essa?


Estou sentado na varanda de casa, escrevendo, olhando para uma goiabeira que nunca vi dando frutos. Já a vi florida váreas vezes, mas nunca com frutos.

Está chovendo, não muito, mas esta chovendo. Aquela chuva morna, tranquila, que nao põe medo em criança alguma, mas que impede qualquer adulto "normal" de sair de casa.

É uma chuva gostosa, me da uma imensa vontade de sair e sentir o gosto dela na pele. Mas acho melhor nao.

Uma vez me disseram que não posso sair na chuva, para nao molhar (como assim? Eu quero me molhar!?!). Não me lembro quando, nem onde, ou quem, mas se esta pessoa me disse isso ela deve ter razão. Não é mesmo?!?
(NÃO!!)

O barulho da chuva às vezes me faz pensar. Também faz com que eu me sinta só.
As gotas de chuva caem todas ao mesmo tempo, sem parar, caem do mesmo céu. Elas são tão unidas!
(NÃO!!)

A todo instante cada gota luta desesperadamente para sair de sua prisão celestial. Alguem - elas nao sabem quem - aprisionou elas lá.


O céu é uma prisão, as núvens são suas carcereiras. Quando tem uma rebelião muito intensa as nuvens usam suas armas de raio para impedi-las, mas já é tarde demais, elas já escaparam, agora só resta trovejar de raiva...


Elas não querem a liberdade apenas pela liberdade. Elas querem mais, querem dar vida aos seres da terra, mas quando chegam aqui só podem escorrer, escorrer e se infiltrar na terra, daí elas caem num rio, que as leva direto para o mar.


Lá elas não têm escapatória... Lá elas estão à mercê da natureza.


A chuva está ficando mais forte. Não me restam muitas opções (ou eu simplesmente nunca as tive?). Só me resta agora a pergunta:

Que solidão é essa?

Quanta melancolia...

domingo, 28 de março de 2010

Sonho Bom...

No momento estou sentindo uma paz de espírito, não sei porque, mas estou. São 9:30 da manha, acabei de  acordar. Normalmente a essa hora a única coisa que consigo sentir é sono, mas hoje é diferente, é como se eu soubesse que meu dia vai ser perfeito, mesmo sabendo que provavelmente não vai.

Eu não sou uma pessoa muito supersticiosa, nem sou muito religioso, mas acredito  na alma, e acredito em Deus, mas de uma forma completamente diferente do que a igreja procura nos ensinar, de uma forma mais “pessoana” (derivado de Fernando Pessoa). Bem isso não vem ao caso também, não quero abordar o tema religião a fundo por motivos mais do que óbvios.

Mas o que eu estou sentido hoje é uma coisa divina, não sei explicar o que é. Eu realmente não faço a menor idéia do que seja. Existem coisas que não são explicáveis. 

Talvez esse sentimento venha das musicas que eu estou escutando agora (estou escutando o segundo álbum da banda Blackmore’s night) não é um álbum muito poético, no sentido literário da palavra, estou na 6ª musica e ate agora não escutei uma palavra sequer, acho que este álbum é completamente instrumental, mas é lindo.

Ou talvez, o que estou sentindo tenha vindo do simples fato de eu ter dormido bem esta noite, ou então por eu ter me matado de dançar forro ontem, o que eu considero para mim uma terapia ocupacional, eu realmente quando chego lá esqueço todo o resto do mundo, todos os meus problemas, toda a minha dor, a única coisa que importa para mim quando estou lá é a musica (principalmente se for um baião) e a garota que está em minhas mãos, não danço muito, mas adoro dançar. 

While ($pessoas == ”preconceituosas”) {
echo "- Que merda é essa? Porra vei, mas você é roqueiro.... e dança forró? Ta “traindo o movimento” é?";
echo "- Sim.";
}

Enfim, não sei o que estou sentindo hoje, nem sei o porquê de estar sentindo, mas sei que é algo bom, gostoso, essa sensação rara de que a nossa vida, apesar de tudo, vale à pena, de que mesmo sabendo que um dia vamos morrer neste exato momento nos estamos vivos. O céu está azul, mas tem algumas poucas nuvens, pode ser que chova hoje (o que eu não acredito que vá acontecer) e mesmo se chover, acho que este sentimento vai continuar presente. 

Obrigado Deus (ou alma do mundo), obrigado mãe, obrigado a todos vocês, obrigado cachorrinho sujo da rua, obrigado Ritchie Blackmore, e principalmente, obrigado a todos os meus amigos. 

While ($todos == ”confusos”) {
echo "- Obrigado pelo que?";
echo "-  Obrigado por tudo, obrigado por nada, obrigado por existir...";
}

Sobre o ÓDIO

ódio :
s. m.
Aversão inveterada e absoluta; raiva; rancor; antipatia.
 (fonte: http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=%C3%B3dio)
Dizem que o ódio é o sentimento mais proximo do amor que existe...
HAHAHAHAHAHAHA....

A pessoa que disse isso nunca odiou alguem de verdade. Ódio é um sentimento amargo, corrosivo, é como a soda cáustica, ingerida pouco a pouco, pelo canudinho.
Ódio é quando a existência da outra pessoa lhe causa uma terrivel e solitária ardencia no coração.
Ódio é quando a imagem mais alegre que você consegue montar em sua mente é o enterro do outro. A balada mais esperada é o VELORIO de um certo alguem.

Não quero entrar em detalhes sobre o porquê de estar postando este texto, nem quem é o pobre coitado. Este texto foi escrito segunda-feira passada (22/03), ele nao foi postado por completo, nem vai, o restante são confissões muito pessoais. E só foi colocado aqui hoje porque eu passei a semana toda pensando se deveria ou nao coloca-lo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Quando um dia nos morremos

Era uma vez, um garoto. Este garoto tinha alguns amigos, aliás, tudo o que ele tinha eram seus amigos. Tudo para ele era a amizade. Para ele isto estava acima de qualquer outra espécie de amor. Sim, pois amizade nada mais é do que o amor fraternal. As outras formas de amar nada mais eram do que brotos, ramificações e floreamentos desta semente única.
Ele tinha seus valores éticos: não matar ninguém,  pois a vida dos outros é tão importante quanto a sua própria. Não perder tempo discutindo temas subjetivos, como religião ou futebol (ele nem sequer gostava de futebol!). Respeitar a opinião dos outros. Olhar sempre para os dois lados antes de FALAR, etc... Mas nada, nada era tão sagrado para ele quanto amizade. Nem mesmo a família. Para ele amizade é a família que a gente escolhe ter.
E era exatamente por sempre ter escolhido seus amigos de forma tão seletiva, que ele sempre estava do lado deles, mesmo quando, algumas vezes, alguns poucos não viam isso. Ele não se importava se seu amigo reconhecia seus atos ou não, ele não os fazia para impressionar, ele os fazia porque era o que ele achava correto. E por isso mesmo, muitos de seus amigos o reconheciam como uma grande pessoa. 
Porém não eram todos, alguns poucos não podiam enxergar o quanto ele os amava. E essas pessoas acabavam magoando ele diversas vezes. E de tanto eles pisarem na bola, ele desistia dessas pessoas e isso o machucava muito, era como se alguém estivesse pouco a pouco enfiando alfinetes dentro de seu coração. Quando ele resolvia esquecer essas pessoas, era como se pedaços de sua alma estivessem sendo arrancados por suas próprias mãos. Isso doía tanto nele. Muitas vezes ele sentia vontade de chorar, mas não chorava. Ele era tão forte, era o elo mais forte da corrente, mas não era forte o bastante.
Aos poucos ele ia se sentindo mais e mais corroído. Aos poucos, ele se sentia mais vazio. Seu único alicerce eram os grandes amigos que ainda restavam (Mas, qual era mesmo a sigla que nos usávamos para nos referir a eles? ).
Na ultima vez que eu o vi – Ai, que saudade do meu amigo - ele estava tão feliz, ele estava tão empolgado com a festa de nossa amiga (qual é mesmo o nome dela?). A festa não durou muito para ele. Ou melhor, durou o mesmo tanto que para nos, mas para ele a festa chegou ao fim no exato momento em que duas grandes amigas nossas terminaram com o seu sofrimento. A festa, para ele, terminou no exato momento em que ele morreu.

Dedico este texto a todos amigos e amigas que, mesmo sem saber, destroem a alma de quem tanto os ama.

quinta-feira, 18 de março de 2010

O estranho

Opa, desculpe a demora, mas eu estive pensando em algo sincero para postar aqui. Recentemente estive lendo um livro de contos de um carinha chamado JOSTEIN GAARDER (isso ae, o mesmo autor de “O Mundo de Sofia”), o nome do livro é “O PASSARO RARO”. Alias, os últimos 5 livros que eu li são deste mesmo autor, ele simplesmente mudou minha forma de ver o mundo.

Voltando ao blog: Não pretendo fazer isso muito frequentemente aqui, mas desta vez vou abrir uma pequena exceção pela profundidade filosófica da coisa, estou postando a seguir um "pequeno" trecho de um dos contos dos livros, o nome do conto é “O Critico”, o trecho extraído é da resenha: “O estranho”, devido ao tamanha da resenha (15 paginas, divididas em 12 partes) vou postar apenas a 1ª e a 2ª parte, caso se interessem procurem ler o livro, garanto que vai ser muito mais LIBERTADOR.

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“[...]


O Estranho

1

Há alguma coisa estranha. Alguma coisa não está certa. Agora posso dizer isso com certeza. Não tenho mais nenhuma dúvida de que estão me fazendo de bobo.

Na verdade, não pode ser. É totalmente impossível. Mas eu vejo apenas isso; tudo o mais é acaso.

Essa idéia me dá coceiras pelo corpo todo. Fico nervoso, perturbado. Então, pulo a cadeira e fico andando pela sala, sem parar, de um lado para o outro.

Eu me levanto e me sento, me sento e me levanto outra vez.Mudo um quadro de lugar quinze vezes por hora. Eu leio vinte e três vezes a mesma e única frase. Tiro xícaras limpas do armário e as lavo para ficarem ainda mais limpas. Esvazio o cesto de lixo para achar um selo usado ou um clipe de papel. E o que é ainda pior: fico na frente do espelho fazendo caretas pra mim mesmo.

Eu não estou ficando louco. Também não sou neurótico. Não é comigo que há algo errado. Também não é um sonho. Estou completamente acordado, duplamente acordado, como dois dias que coincidissem.

A verdade é que tem algo errado acontecendo pelas minhas costas. Mais ainda: tudo se passa ali. Tudo. Infelizmente não tenho olhos na nuca. Infelizmente, infelizmente!

Mas agora não vou mais tolerar isso. Eu não posso aceitar esse estado de coisas. Vejamos, por exemplo, a vida. A vida tornou-se impossível para mim. A vida está reservada para os idiotas.

Não estou pensando na minha vida privada. Vida privada! Que se dê por feliz quem puder proferir uma palavra tão absurda sem precisar fazer careta. Há quantos anos já não tenho mais uma “vida privada”? Também não estou pensando na planejada ampliação do antigo prédio da prefeitura. Já fundamentei suficientemente minha opinião sobre esse tema. Também não estou pensando no anteprojeto de orçamento do governo. Para mim, isso não faz a menos diferença. Nem ao menos estou pensando no futuro de nosso planeta. Para mim, até mesmo nosso planeta não faz a menos diferença. Como é que podemos nos achar tão importantes...

Estou muito agitado para poder pensar em alguma coisa. Aquilo em que se consegue pensar também pode ser controlado. O que se pode nomear com palavras pode ser dominado. Mas isso aqui é pior. Muito pior.

Durante as ultimas semanas, a linguagem me abandonou. Palavras frases e opiniões ficaram para trás, assim como chocalhos e chupetas representam um estágio superado.

Não estou mais em casa na linguagem. Ela me enjeitou. Ela me expulsou para uma ilha. Para um asteróide. Se é que afinal existe alguma linguagem. Mas será que isso é certo? Nada é certo.



2

No pensamento não acontece nada de importante. O que acontece então? O que são pensamentos senão a repetição de impressões sensoriais?

No pensamento existe apenas o que os sentidos percebem.

O importante se passa atrás das minhas costas. Estou trancado numa caverna, sentado de costas para a entrada. Os dias passam, e eu fico olhando para as paredes da caverna. Não da para ver o menos facho de luz. De que me serve então dispor dos meus sentidos? Para que olhos que não distinguem nada alem da escuridão da caverna?

Eu não estou sozinho. Esta não é uma cela solitária. Não, aqui estamos todos reunidos. Toda a humanidade. Todos nós estamos aqui sentados nessa caverna.

Então, pelo menos eu teria alguém para conversar. Mas sobre o que falar se não se pode ver nada? E haveria ali alguém que compartilhasse o meu destino? Não, não – essa possibilidade também me foi tirada. Pois ninguém compreende que se encontra numa caverna. Todos os outros acreditam estar vendo tudo. Eles se sentem bem e não querem ir embora.

A mim, me faltam olhos na nuca. Mas sei que lá fora na entrada da caverna alguma coisa está acontecendo. Eu sinto isso como um formigamento no estômago, nosso mais confiável órgão dos sentidos. Alguma coisa em mim me dá coceiras. É como se eu tivesse nascido com uma fina camada de penas sob a pele. Talvez por isso eu fique tão perturbado quando vejo gansos. Gansos me provocam, e um dia desses vou pular a cerca do vizinho e matar seus gansos. Simplesmente vou matá-los.

[...]”

sexta-feira, 12 de março de 2010

por que nao posso escutar o que quero?

Hoje eu estava vendo uns topicos em uma cominidade que eu participo no orkut (Analisando Gram) e me deparei com o seguinte tópico: "TODOS QUE CURTEM LOS HERMANOS, CURTEM GRAM????". No momento eu pensei: "eu gosto de ambos". Porém, quando estava lendo as msgs do topico, me deparei com o seguinte comentario:
"NÃO !! Nada a ver uma coisa com a outra... Eu AMO Gram e ODEIO Los Hermanos... Uma coisa é samba ou talvez MPB, pq de rock os Los Hermanos já passaram longe e outra coisa é rock, mesmo que seja melancólico como o Gram."

Eu fico indignado quando leio uma coisa dessas.... é claro que cada um tem o direito de gostar. ou nao, do que bem entender, mas essa frase fez com que viesse a tona na minha cabeça o seguinte questionamento:

"por que quem gosta de rock (como eu, por exemplo) nao pode gostar de samba, MPB, bossa nova, forro???" 

Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii, XD) disse uma vez: "Por que temos que usar a musica para separar as pessoas? isso é uma coisa tão no sense na minha cabeça, já existe a religião, o futebol, a politica..."

Mas as pessoas também usam a musica para isso. Quero dizer, será que nao deveria ser o contrario? Será que a musica nao deveria unir as pessoas???

Eu nao quero dizer com isso que nao temos o direito de nao gostar de algum estilo musical, eu mesmo nao gosto de vários, realmente existe mta coisa ruim, vulgar, mas nem tudo é assim. Muitas vezes as pessoas dizem que nao gostam, levando em conta simplesmente os esteriotipos.
"Eu sou do rock, nao gosto daquele desconhecido do outro lado da rua, que escuta Samba", (mas ele é apenas um desconhecido. Pq vc nao gosta dele??? CARA ISSO NAO TEM SENTIDO NENHUM PRA MIM... EU REALMENTE DEVO SER ALGUMA ESPECIE DE LOUCO!!! OO'')

E nao pensem que eu estou digitando isso dos dedos pra fora, eu ja fui assim, roqueirosinho revoltado, que me trancava no meu quartinho sem portas e sem janelas para quem na é da minha "tribo" (um dia aprendi na escola que quem tem tribo é indio e mesmo alguns deles se relacionam entre tribos diferentes, maldito "homem branco"!!!).

Bem, talvez eu esteja errado, afinal, amar ao proximo é tão demodê!!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Hello world!! XD

Puts. Minha primeira postagem, no meu primeiro blog... queemoção...

Sinceramente, nem sei o que dizer. nem mesmo tenho muitas experiencias de visitas em blogs. Apenas vi um blog de uma menina que um amigo meu fica, e dep ele mesmo fez um blog pra ele, e achei uma coisa legal...

Acho que o ideal seria eu nem sequer ficar pensando em que dizer, simplesmente pretendo deixar fluir meus pensamentos....OO'


Que coisa mais, aparentemente, impossivel de se fazer essa ne? "apenas deixar fluir o pensamento"...

isso meio que sugere que somos livres para pensar como quisermos... (mas será que nao somos?)

Talvez sim, talvez nao. Talvez dependa um pouco do ponto de vista... pensem bem: a gente pode ir onde quiser, dizer o que quiser, e ate pensar o que quiser, mas será que somos mesmo nos que escolhemos ter isto tudo? Será que o fato de certo dia minha mãe ter dito: "Quijano, já disse que você nao pode fazer isto". ou: nao "diga isto".... ou: "nao pense nisto"...

Será que ao escutar isto, certo dia, eu nao fui (inconcientemente) induzido a achar que algo é certo, ou que algo é errado...

Mas se isto fosse verdade... De certo modo nao seria eu quem estava pensando... E sim a imagem inconciente que minha mae datilografou em minha cabeça...

OO''''


Acho que vou dormir, minha cabeça esta doendo um pouco... boa noite pra vcs!!!
UU'