quinta-feira, 13 de maio de 2021

Vida

Não há dedos,
não há olhos,
não há sistema nervoso.

Só há uma ideia,
um embrião
e uma explosão de sentimentos.

Sentimentos estranhos.
É tudo igual, mas é tudo diferente.
"Sei que nada será como antes, amanhã!"

Tudo é preenchido de felicidade.
O medo cerca todas as possibilidades,
mas era sobre amor que vim escrever.

Um amor estranho,
um amor abstrato,
um amor idealizado.

Ainda não há toque,
ainda não há olhares.
Meu cerebro está borbulhando de sinapses inexplicáveis.

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